sábado, 24 de julho de 2010

18

18 primaveras.
Já posso dar sangue.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Exogenesis Symphony Part 3

Muse sempre foi uma banda que me chamou a atenção. Assim como a música clássica. É um bom refúgio quando nos encontramos mais em baixo. Pelo menos, para mim. Não sei muito bem como, mas Beethoven dá-me forças para erguer a cabeça. É uma fonte de energia mais poderosa que o próprio Sol.
Daí ter ficado tão positivamente surpreendida quando assisti à junção destas duas maravilhas. Exogenesis Symphony Part 3 é a prova perfeita de que é possível criar música fantástica a partir de vários géneros. Muse, com o seu Rock Alternativo, neste último álbum, deram-me algumas emoções que jamais imaginei poder sentir.
É mais que apenas um entretenimento. É uma experiência absolutamente surreal que me transporta directamente para aquilo em que o compositor está a pensar. Muitas vezes, dou por mim num estado de transe muito agradável, porque todas as oportunidade para deixar, nem que seja por breves minutos, a realidade em que vivemos, são muito bem-vindas.
A letra, tão simples, mas com tanto significado. E a forma como o piano está conjugado com tudo o resto é, certamente, algo de louvar. Devo confessar que as lágrimas me escorreram pela cara quando a ouvi pela primeira vez. Foi como um choque, agradável, mas um choque. Vou demorar algum tempo a recuperar.

sábado, 3 de julho de 2010

Medo

Quando nos perdemos, e vamos parar a um lugar que nos é totalmente desconhecido, qual é o primeiro sentimento que nos assola a mente? O medo.
O medo está presente em todas as fases da nossa vida, sendo que algumas vezes temos a sorte de conseguir controlá-lo. Todos temos os nossos, por muito que os tentamos esconder. Ainda há aqueles para quem o medo é sinónimo de fraqueza. Deixem-se disso. Ter medo é bom. Faz-nos sentir vivos.
Eu tenho medo de aranhas e da água. Quer dizer, da água escura, algo que nem eu entendo muito bem. De qualquer maneira, assusto-me com estas coisas. É algo que não consigo evitar, por muitas vezes que me digam o quão pateta estou a ser por ir dormir para o sofá quando vejo uma aranha no lado de fora da janela do meu quarto. Fobias, o que se pode fazer? Enfim, o medo está sempre presente, mesmo que, muitas vezes, eu não me aperceba disso.
No entanto, posso confiantemente afirmar que o medo não faz parte do leque de sentimentos que me estão a inundar. Um misto de curiosidade com alguma adrenalina e um pouco de emoção. Sim, aproxima-se a isto. Porque, pela primeira vez na vida, o escuro não me assusta. Muito pelo contrário. Sinto uma enorme vontade de me aventurar pelo desconhecido, sem querer saber se lá posso encontrar um grande lago ou uma tarântula furiosa. Pela primeira vez em tanto tempo, sinto que posso respirar.