sexta-feira, 9 de julho de 2010

Exogenesis Symphony Part 3

Muse sempre foi uma banda que me chamou a atenção. Assim como a música clássica. É um bom refúgio quando nos encontramos mais em baixo. Pelo menos, para mim. Não sei muito bem como, mas Beethoven dá-me forças para erguer a cabeça. É uma fonte de energia mais poderosa que o próprio Sol.
Daí ter ficado tão positivamente surpreendida quando assisti à junção destas duas maravilhas. Exogenesis Symphony Part 3 é a prova perfeita de que é possível criar música fantástica a partir de vários géneros. Muse, com o seu Rock Alternativo, neste último álbum, deram-me algumas emoções que jamais imaginei poder sentir.
É mais que apenas um entretenimento. É uma experiência absolutamente surreal que me transporta directamente para aquilo em que o compositor está a pensar. Muitas vezes, dou por mim num estado de transe muito agradável, porque todas as oportunidade para deixar, nem que seja por breves minutos, a realidade em que vivemos, são muito bem-vindas.
A letra, tão simples, mas com tanto significado. E a forma como o piano está conjugado com tudo o resto é, certamente, algo de louvar. Devo confessar que as lágrimas me escorreram pela cara quando a ouvi pela primeira vez. Foi como um choque, agradável, mas um choque. Vou demorar algum tempo a recuperar.

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