Mais um período que passou. E o Inverno está à porta. Finalmente. Vamos rezar para que, tal como o ano passado, fique tudo coberto de branco.
Estas semanas foram bastante atribuladas, diga-se. Isto porque a minha turma quer ir aos Açores. E as coisas não se pagam sozinhas, como é óbvio. Dito isto, só tenho uma coisa a dizer: não consigo ver mais cachorros à minha frente. Lá estamos nós, todas as quintas, com os nossos 72 pães, à espera que na cantina seja peixe e que os miúdos estejam com vontade de consumir algumas calorias. Todas as quintas, o mesmo cenário repete-se: saímos de matemática, depois de uma aula desgastante do Atílio, e dirigimo-nos para a entreda do bloco principal. Montamos a nossa barraca, contituida por duas mesas, e vamos buscar o pequeno fogão eléctrico à sala de Físico-Química. Colocamos a nossa panelita com alguma água em cima do fogão, e, lá dentro, pomos as salcichas, tudo isto com luvas. Nós temos muito cuidado com a higiene, ainda mais agora com essa história da Gripe A. Não queremos contaminar ninguém.
Depois, é só esperar cinco minutos, e começam a chegar os primeiros clientes. É sempre seguido: um com o pão, outro com os molhos, e, por fim, as batatas.
Na realidade, já estamos a ficar famosos. Somos conhecidos como o 12º B dos carrochos. Uma graça.
De vez em quando, lá temos o cheesecake e o bolo de bolacha, que fazem as delícias de toda a gente, principalmente do Atílio. Maior guloso, nunca vi.
E isto é apenas a ponta do iceberg de todo o trabalho que temos feito. Ainda há as tão famosas rifas, 100 para cada um, que, como podem imaginar, foram o pesadelo de algumas noites. Diga-se que vender coisas não é a minha especialidade, e nunca fiquei tão satisfeita quando, numa tarde, vendi 17.
Bem, na realidade, foi mais a Sara que eu. És a melhor de todas. *Bigger, chuchu. E para o teu pai. Um dia, hei-de lhe pagar.
Há ainda o concurso Miss Escola 2009/2010. Sempre tive curiosidade em ver como funcionam os bastidores deste tipo de coisas, e parece que, este ano, o 12º B teve a sorte de ficar com a organização. A turma de artes ficou a chuchar no dedo.
É claro que o facto de se fazer bom dinheiro com o concurso só fez com que a minha alegria ficasse ainda maior. Mas ninguém tem que saber disso.
Estamos ainda a pensar ir cantar as janeiras. Quanto a isso, não vou comentar. Sinto-me envergonada, só de pensar na minha voz de rouxinol a assustar as pessoas.
De qualquer maneira, sacrifícios são necessários quando queremos alguma coisa. E eu não estou com vontade nenhuma de ter que colocar muito dinheiro do meu bolso. Há que guardá-lo para o Rock in Rio.
E agora vou acabar o trabalho de Psicologia. Onde é que já se viu estar de férias e ainda ter que fazer trabalhos? Francamente.
A minha sugestão de hoje:
Matt Bellamy
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