quinta-feira, 5 de março de 2009

Rita. Sara. Paula.


Ao longo da nossa vida, comunicamos com muitas pessoas. Conhecemos indivíduos simpáticos, rancorosos, amigáveis, desastrados, calmos, apressados. Um bocadinho de tudo.
Fazemos amigos quando estamos na pré-primária, aqueles que conhecemos num segundo, e no segundo seguinte, já dizemos que é o nosso melhor amigo e que vamos ficar juntos para sempre. Fazemos amigos na primária, amigos que se tornam os nossos companheiros de lutas, e dos clubes dos saltos, e dos truques, aqueles que achamos serem actos que ninguém consegue fazer. Fazemos amigos no ensino básico, e aí, as coisas tornam-se mais sérias. Apanhamos as primeiras desilusões com pessoas que pensávamos que nunca nos iam deixar ficar mal. Mudamos com essas desilusões, e crescemos. Começamos a definir as pessoas que queremos como nossas verdadeiras amigas, aquelas com queremos passar aqueles momentos de pura estupidez, aquelas tardes à beira rio, em que inventamos coisas como “Sapatilha Rota”, e em que nos apercebemos que é com essas pessoas que queremos partilhar os momentos mais importantes das nossas vidas.
E, apesar das despedidas e tristezas que surgem pelo caminho, as fugas para Braga, sentimos que, finalmente, encontrámos aquilo que procurávamos. Sentimos que é esta a amizade que vai durar enquanto possuirmos o dom de sentir.

Vocês são essas pessoas. São as minhas pessoas.

*Sapatilha.

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