
A lágrima partilhada
O Daniel era um rapaz muito triste, pois há dois anos atrás tinha morrido o seu periquito que trabalhava arduamente para o sustentar. Ficou tão traumatizado que nunca mais viria a comer a sua comida preferida, o fast-food para os jovens de hoje, sementes de periquitos. Daniel tinha os seus treze anos e já era um falhado, seguindo o exemplo de muitos portugueses. Ele comia raízes e era um rapaz amargurado, já não sabia o significado da palavra “higiene” até que encontrou três viajantes chamadas Sara, Paula e Rita. Elas foram pronta e corajosamente procurar a origem daquele nauseabundo cheiro. Ao contrário do que elas haviam pensado era um rapaz da idade delas e não uma gigante doninha fedorenta. Elas dirigiram-se a ele e tentaram perguntar o que se passava mas ele não se lembrava como se falava a extraordinária Língua Portuguesa, só sabia piar, por isso elas perguntaram:
- Quem és –
- Piu... piu…. Piu… piu…. - Respondeu ele.
Elas, como raparigas prestáveis que eram, deitaram-no ao rio e explicaram por gestos como se lavava com sabão (sabão rosa).
Passados dois meses, ele era um rapaz muito limpinho, todo lambidinho. Elas tentavam em vão ensinar-lhe Português mas o mais parecido era “piu, piu”, até que numa manha quente com um frio de rachar, uma manhã de nevoeiro cerrado com um sol resplandecente, Daniel disse a sua primeira palavra “amigas” deixando cair uma lágrima de emoção ao mesmo tempo. Daniel pegou naquela lágrima, partiu-a em quatro, ficou com uma para ele e deu os outros três pedaços às suas amigas. Aquela lágrima partilhada por quatro foi o inicio de uma amizade partilhada por quatro, formando deste modo uma poderosa irmandade secreta chamada POWER PERIQUITOS. Prometeram salvar o mundo de todos os falcões e, evidentemente de todos os
O Daniel era um rapaz muito triste, pois há dois anos atrás tinha morrido o seu periquito que trabalhava arduamente para o sustentar. Ficou tão traumatizado que nunca mais viria a comer a sua comida preferida, o fast-food para os jovens de hoje, sementes de periquitos. Daniel tinha os seus treze anos e já era um falhado, seguindo o exemplo de muitos portugueses. Ele comia raízes e era um rapaz amargurado, já não sabia o significado da palavra “higiene” até que encontrou três viajantes chamadas Sara, Paula e Rita. Elas foram pronta e corajosamente procurar a origem daquele nauseabundo cheiro. Ao contrário do que elas haviam pensado era um rapaz da idade delas e não uma gigante doninha fedorenta. Elas dirigiram-se a ele e tentaram perguntar o que se passava mas ele não se lembrava como se falava a extraordinária Língua Portuguesa, só sabia piar, por isso elas perguntaram:
- Quem és –
- Piu... piu…. Piu… piu…. - Respondeu ele.
Elas, como raparigas prestáveis que eram, deitaram-no ao rio e explicaram por gestos como se lavava com sabão (sabão rosa).
Passados dois meses, ele era um rapaz muito limpinho, todo lambidinho. Elas tentavam em vão ensinar-lhe Português mas o mais parecido era “piu, piu”, até que numa manha quente com um frio de rachar, uma manhã de nevoeiro cerrado com um sol resplandecente, Daniel disse a sua primeira palavra “amigas” deixando cair uma lágrima de emoção ao mesmo tempo. Daniel pegou naquela lágrima, partiu-a em quatro, ficou com uma para ele e deu os outros três pedaços às suas amigas. Aquela lágrima partilhada por quatro foi o inicio de uma amizade partilhada por quatro, formando deste modo uma poderosa irmandade secreta chamada POWER PERIQUITOS. Prometeram salvar o mundo de todos os falcões e, evidentemente de todos os
mal cheirosos.
Texto com mais anos que a Cucas, mas com o mesmo significado de há tanto tempo.
Quem são os maiores? Somos nós, pois está claro.
Sara, Rita, Daniel e Paula com 13 anos. Último dia de aulas. Uma das muita fotos tiradas nessa tarde.
Rita.
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